quarta-feira, 26 de novembro de 2008

COLEIRA


Nesse encontro tão almejado e ansiado.
Antecipado em palavras e ordens.
Mil vezes acalentado...
Mil conjecturas...
Mil delírios...
Sinto o coração bater mais forte...
Hora por medo, hora por ansiedade.
Ajoelhada, olhos baixos querendo ver.
Mantenho a cabeça abaixada.
Reconheço minha condição...
Feliz em regozijo.
Sinto enfim a coleira...
Algo místico acontece em meu ser.
Experimento a sensação de ser Tua,
mais uma vez, implorando por mais.
Calo...Pra mim é sempre a primeira vez.
É sempre renovado, sempre delirante.
Sinto o cheiro do desejo no ar...
Meu e Teu...
Na explosão de vários sentires...
Unidos em prazer e gozo.
Entrego meu corpo.
Sangue, saliva e gozo.
És o dono de mim...
Corpo e alma...
Sem toque.
Sem voz.
Sinto a dor do beijo negado.
Silencio, só verto lágrimas.
O medo que reside em mim vem de Ti,
que comandas, meu ser mesmo ausente.
Aqui, presente meu peito parece que não vai aguentar...
Pulsação em disparada...
Sabes dos meus pensares, dos meus desejos.
Conheces minha mente, meu coração e espírito.
Desnudo meu ser, jogo fora preconceitos,
o que sabia antes de Ti, o que pensei ser certo,
o que pensei ser imoral...
Uso agora tuas amarras.
Sou livre.
Sendo a escrava do meu Dono.
escrito por yasmin
È aonde a submissa declara todo seu amor e dedicação ao seu dono
Significa que a submissa passa a usar o nome do dono e dele cuidar

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